ABORTO
Ganhou o sim – foi despenalizado o aborto.
Pensando no sofrimento da grande maioria das mulheres que abortam, a maioria dos votantes não quis condená-las, e eu também não conseguiria faze-lo, face à dor que nelas sempre encontrei.
Agora já será possível fazer estudos epidemiológicos e compreender se a tragédia pessoal se deve à falta de educação sexual, à contracepção, à desresponsabilização do homem (ou dos pais da mulher), ou à impossibilidade de arcar com as responsabilidades financeiras, sociais ou psíquicas da criação e educação de uma, ou mais uma, criança.
Todos se disseram contra o aborto - então vamos ao trabalho!
Repito a pergunta: onde está a ajuda à mãe solteira? E o apoio financeiro concreto aos jovens pais que esperam um filho, ou ao casal que quer ter outro filho??
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