De Fernando de Pádua

20.3.09

Leio na TIME para 16/03 uma súmula das prioridades para a reforma dos cuidados de saúde nos Estados Unidos, de acordo com um “check-up” feito ao sistema. Ressalvando algumas particularidades, lá como cá as conclusões são óbvias:
1. Quando um não segurado pede ajuda, tipicamente está mais doente e exige muito mais do sistema. É por isso que os Estados Unidos gastam muito mais per capita com menores resultados;
2. Desde os cuidados pré-natais aos dos idosos a prevenção paga! Bastava a generalização dos rastreios dos cancros do cólon e do seio para poupar biliões de dólares e salvar milhares de vidas;
3. O sistema paga aos médicos para diagnosticarem e tratar doenças - não para manter a saúde. Por isso as doenças crónicas como a diabetes (e como as cardiocerebrovasculares acrescento eu) gastam 80% do nosso orçamento;
4. Reinventem-se os verdadeiros Hospitais, diz um Prof. de Harvard: há demasiados “cafetarias” de saúde, de menor qualidade, que impedem os verdadeiros hospitais de sobreviver;
5. Obama quer tudo em registos electrónicos: haverá menos erros de prescrição, menos interacções medicamentosas, menos exames repetidos e enormes poupanças