De Fernando de Pádua

22.11.07

MORTE NA ESTRADA NÃO TEM CURA??

O Metro de 7 de Novembro deu notícia de uma campanha com tratamento de choque contra a velocidade e o álcool, anunciada pelo Secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões. Em boa hora, e só lhe posso desejar os melhores resultados, para bem de todos nós, directamente ou por interpostas pessoas feridas ou mortas.

É evidente que a prevenção tem de passar pela educação das idades menores e pela cidadania dos maiores de idade.

Todavia e independentemente da guerra dos números (quantos quilómetros por hora nas estradas ou nas auto-estradas, ou quantos gramas de álcool ou droga no sangue) estou em crer que não serão devidamente defendidos os que não querem morrer, e não serão adequadamente castigados os verdadeiros infractores, enquanto as penas não forem devidamente ditadas e graduadas pela gravidade da infracção, e imediatamente pagas, retida a carta, e averbado o acontecimento na própria carta de condução.

Aos relapsos será logo duplicado ou triplicado o castigo (tanto em dinheiro, como em meses de suspensão da carta), ao que se seguirá interdição de conduzir. A pena é dura? Só perguntando aos mortos!

Não curará todos os males, mas lá que resulta, resulta mesmo. Acreditem no que vos digo.

1 Comments:

Blogger leonor murjal said...

Este assunto preocupa todos ...

Atrevo-me a dizer que o consumo de álcool deve ser totalmente evitado, pelo menos quando associado à condução automóvel, actividade profissional, na grávida e na mulher que amamenta.

Devido à perda de sentido crítico, é frequente uma pessoa embriagada não se inibir de conduzir, pondo em perigo a sua vida e a dos outros. Com a ingestão de bebidas alcoólicas aumenta o risco de acidente.
A capacidade de condução fica reduzida, uma vez que se verifica uma diminuição do campo visual e auditivo e uma diminuição da percepção das distâncias e das velocidades. Por outro lado, regista-se um aumento do tempo de reacção e uma maior dificuldade de coordenação motora.
Assim, as bebidas alcoólicas, mesmo quando tomadas ocasionalmente ou em quantidades moderadas, são responsáveis por um elevado número de acidentes de viação.
Quem bebe demasiado num curto espaço de tempo fica embriagado, mas, na maior parte das vezes, não tem consciência desse facto. Os efeitos do álcool dependem da sua concentração no sangue e é verdade que as pessoas reagem de forma diferente ao álcool.
Ainda assim, é possível perceber alguns efeitos imediatos na embriaguez: excitação, agressividade, ansiedade, aceleração dos batimentos cardíacos, descoordenação motora, náuseas, discurso lento e arrastado, vómitos, confusão e sono profundos são alguns dos sintomas associados.

Leonor Murjal

10:02 da manhã

 

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