De Fernando de Pádua

27.11.07

“Memórias do Vinho”, de Maria João de Almeida - II

Sem rebuço não deixei passar a oportunidade para defender também o meu sonho para os SUB-20 – “Crianças Saudáveis em Famílias Saudáveis”, pedindo aos pais e avós presentes, nessa noite de 8 de Novembro, que olhassem para, e falassem com, os filhos e netos e lhes dessem do seu tempo para falar das qualidades do bom vinho, com moderação, presente em todas as festas (como nas bodas de Canaá ou nos votos “à nossa saúde”), mas, em excesso, levando à destruição dos neurónios dos nossos jovens (e ao insucesso escolar), ou matando-os nas estradas.

Recordei também que o sal tem qualidades tais que ainda hoje os trabalhadores presentes recebem o seu “sal-ário” (como as legiões romanas recebiam o sal, pois permitia conservar os alimentos, ou dar-lhes mais sabor). Todavia a sua abundância na cozinha portuguesa mata por hipertensão, acidente vascular cerebral e doença do coração!
Até ao bebé que deixa de mamar, logo lhe dão sal nas sopinhas, pensando ser bem, mas prenunciando o mal.

Recordámos ainda ao final que o bom coração faz bem ao coração!

No ruído social ambiente quase se perderam as palavras finais de agradecimento a todos e à Rainha da Festa – a Maria João – em nome da nossa Fundação.