De Fernando de Pádua

28.3.12

28 de Março de 2012 - Quarta-feira

Dia da Juventude

Quando falo em juventude penso nos nossos sub-20 (os jovens dos 0 aos 19 anos) sobretudo os da segunda década, 10 a 20 (menos que 10 são as crianças, as criancinhas, os bebés e o menino na barriga da mãe).
Os jovens, alguns, são já meio adultos, uns sérios de mais e outros sérios de menos…por feitio J!!! Ainda outros sofrem as dificuldades da fome, ou da comida em excesso, doces a mais e peso a mais. E não posso esquecer os que arriscam a falsa tentativa de melhorar a sua auto-imagem e se refugiam nos abusos extremos do exercício físico. É tao necessário nesta fase, que os pais e outros agentes de educação (como os Professores) redobrem a sua atenção sobre os futuros homens ou mulheres da nação!
Todos pensamos, que nesta idade o que é importante são as doenças contagiosas, sarampo, tosse convulsa, papeira, varicela, difteria e outras anginas, gripe, etc. As vacinas bem programadas evitam a maioria delas. Há poucas crianças porque nascem poucas, não porque se percam: a crise económica atrasa a decisão de criar responsabilidades e depois já é tarde, o tempo passou e ficam sem filhos! Mortes há muito poucas, e Portugal é apontado pelo sucesso em as evitar, melhorando de forma espetacular as estatísticas de mortalidade infantil.
Mas, se olharem de novo para a bandeira da nossa Fundação, quero que saibam que aqueles fatores de risco (à esquerda na figura) começam já a prejudicar as nossas crianças, desde a 1ª infância à idade escolar e muito dessa juventude, ou dessa adolescência. Se queremos idosos ativos e saudáveis (2012 é o ano europeu do envelhecimento ativo) temos de começar por ter adultos saudáveis. E se queremos adultos saudáveis precisamos de ter jovens e crianças saudáveis. E é na infância (ou na barriguinha da mãe ou até na conceção) que tudo começa, depois é só continuar.
Já falei do tabaco, do álcool e dos jovens que já estão viciados (em tabaco, álcool, ou até droga) mas depois está lá na bandeira a dieta (alimentação) atividade física e stress que nessas idades mais jovens (e até nas crianças de primeira idade) criam todos os hábitos, incluindo tipos errados de alimentação (gorduras, açucares, doces e sal a mais, e verdura, peixe e fruta a menos).
E assim a nossa juventude, com erros alimentares grosseiros, com falta de atividade física diária e com ansiedades, problemas e incompreensão a mais, têm já obesidade ou excesso de peso, pré-hipertensão ou mesmo hipertensão arterial, pré-diabetes ou diabetes instalada, e chegam a adultos já francamente doentes sem o saberem sequer (doenças silenciosas!).
Tenham pena da nossa juventude! Falem com ela e estejam sobretudo disponíveis para a escutar! Cultivemos todos o idealismo dos nossos jovens, e os bons valores que eles tenham interiorizado.
Procuremos cativá-los - basta amá-los!

Xi-Coração

Prof. Fernando de Pádua