De Fernando de Pádua

23.12.08

CENTRO ACADÉMICO DE MEDICINA DE LISBOA

Na Segunda-feira, 8 de Dezembro, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa, com a presença da Sra. Ministra da Saúde, do Ministro da Ciência e Tecnologia, e do Ensino Superior, do Secretário de Estado da Saúde, da Alta Comissária para a Saúde, da Sra. Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, e mais na Mesa o Reitor da Universidade de Lisboa e os Directores do Hospital, da Faculdade e do Instituto de Medicina Molecular - foi assinado o Protocolo para a criação do Centro Académico de Medicina de Lisboa, que integrará as três entidades – Faculdade, Hospital e Instituto – assim corporizando o que têm sido as três vertentes sempre atribuídas ao Hospital Universitário – Ensino, Assistência e Investigação.

Vibrei com a espectacularidade demonstrada num verdadeiro Hospital de avant garde, no aggiornamento dum ensino multifacetado, com a clínica logo iniciada no 1º ano do Curso (como há tantos eu pedia) e com tantas atracções e modernizações que quase apeteceria voltar a ter a idade em que fui aluno, para tudo aprender de novo. E finalmente um Centro de Investigação Avançada, de excelência, ombreando nalguns campos com outros dos melhores do Mundo.

Nesta minha exaltação pelos “amanhãs que cantam” relembrei o tempo, em que, como Presidente do Conselho Cientifico, tanta dificuldade tive em fazer aprovar uma carreira de Investigador e um Grupo de Apoio à Investigação Cientifica.


Um reparo me vem, do fundo do coração:

- com nomes como Eduardo Coelho, Arsénio Cordeiro, Salomão Amram e (sem falsa modéstia) eu próprio, onde é que falhámos para que neste dia se não tivesse falado de Cardiologia? Sendo as doenças cardiovasculares as principais causas de morte e de incapacidade neste País, e neste lado do Mundo, o Centro de Investigação por excelência ainda não alberga investigadores nesse campo das doenças do coração e dos vasos, desde a genética aos comportamentos, prevenção em todas as idades e a todos os níveis e terapêutica médica ou cirúrgica, ou reabilitação e reinserção social!

Investigadores em Cardiologia precisam-se!

12.12.08

DECLARAÇAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Nunca tinha lido na íntegra a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada por unanimidade nas Nações Unidas em 1948. Dentre os seus 30 artigos sinto necessidade de aqui transcrever os artigos 1 e 2 para que, outros como eu, o possam ler e interiorizar:


Artº 1º

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artº 2º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião politica ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.